Fique atento a qualquer sinal de elevação da temperatura e esteja preparado para agir corretamente nessas situações
Principais causas
A febre é uma das queixas mais comuns nos serviços de pronto atendimento. Caracterizada por aumento da temperatura corporal, aparece, geralmente, como resultado de mecanismos de combate àsinflamações e infecções. Esse aumento é significativo quando a temperatura atinge ou ultrapassa os 37,8o C. Muitas são as causas que podem resultar em febre, entre elas, infecções virais, bacterianas e fúngicas, reações pós-vacinais, exposição solar intensa e algumas inflamações não infecciosas. Dentre todas essas, as infecções causadas por algum tipo de vírus são as que mais provocam febre.
Tratamento
- É importante deixar o paciente com roupas leves;
- Repousar o paciente e oferecer líquidos, como água, chás e sucos, que podem ser consumidos à vontade, mas respeitando a aceitação da pessoa;
- Evite o uso de casacos e cobertores em excesso e atividades físicas devem ser suspensas no período febril;
- E lembre-se de manter o ambiente ventilado;
- Não utilize compressas com álcool, pelo risco de acidentes como ingestão acidental do produto ou queimaduras na pele.
- Oferecer um banho com água morna é eficaz e pode ser realizado por aproximadamente 15 minutos. Mas lembre-se: nunca utilize água quente;
Medicação
A administração de medicação antitérmica deve seguir as orientações do médico que acompanha o paciente, levando em conta a tolerância, os efeitos colaterais e as reações adversas. Exemplos dessas medicações são dipirona, paracetamol, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico.
Fique atento à evolução do quadro
Inicialmente, a elevação da temperatura não é motivo para alarde, mas não se pode esquecer que a febre é um sinal importante que o corpo manda. Portanto, os sintomas que o paciente apresenta devem ser monitorados. Persistência da temperatura elevada, perda do apetite, prostração, calafrios, sonolência, diminuição do volume urinário, choro e agitação são sinais de alerta para a procura de serviço médico para melhor avaliação do quadro.
Fonte: Revista VivaSaúde Edição 90